26.4.08

os nomes interditos...



«...e o meu coração sempre tão surdo para tudo isso,sempre a gritar outra coisa mais alto para que as pernas não pudessem recordar as suas feridas,para que os pés ignorassem as pernas da viagem e avançassem todos os dias mais um pouco,esse pouco que era tudo para te alcançar.Foi por isso que,ao contrário de ti,não quis dormir nessa noite...»

Maria do Rosário Pedreira,in "Nenhum nome depois"
foto: Olhares.com

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