29.12.12
28.12.12
27.12.12
15.12.12
9.12.12
4.12.12
2.12.12
27.11.12
22.11.12
17.11.12
Mar a dentro
Joaquin Sorolla y Bastida
Edward Hopper
Noronha da Costa
As Idades do Mar, 4 séculos de pintura ocidental sobre o mar no Museu Gulbenkian, exposição que vai saber tão bem
14.11.12
12.11.12
9.11.12
pessoas em crise
hoje estou com pessoas pelos cabelos, mas quem
é que lhes disse que eu resolvia problemas? mas agora a escola pública
virou consultório de psicologia? mas a propósito do quê é que tenho de
facilitar o incumprimento de regras? por alma de quem ? mas por
um acaso as grandes superfícies facilitam o pagamento nas contas?
Alguma vez o Ministério das finanças me facilitou no que quer que seja?
Mas desde quando é que pago a renda mas
baixa por estar quase há 1 ano sem subsídios e me roubarem todos os meses 3% do meu ordenado? Mas está tudo doido? Então
mas agora somos todos um bando de kalimeros e utilizamos a crise como
desculpa para tudo?
Não , NÃO e NÃO, era o que faltava, ter que
aturar encarregados de educação com trabalhitos e a pagar a empregadas
para cuidar dos filhos em casa, a usarem desculpas esfarrapadas para
fazerem valer a sua vontade, vamos mas é arregaçar as mangas e
transmitir educação em casa, que na escola é instrução! Não confundamos
as situações!
5.11.12
4.11.12
do ensino
Infelizmente é mesmo assim, doí muito entregar-mo-nos tanto a uma profissão e vermos que ano após ano as condições pioram num país que parece adormecido no que concerne a cultivar um futuro melhor.
"Semea-se agora para colher mais tarde "- disseram-me.
"Mentirosos!"- digo-o agora.
O retrato que a colega faz não é sensacionalista como um qualquer canal televisivo, é um testemunho português que não é escrito de cor, é real e surreal, eu sei porque também eu , juntamente com os meus alunos, sou um número.
1.11.12
30.10.12
27.10.12
19.10.12
14.10.12
11.10.12
4.10.12
2.10.12
29.9.12
21.9.12
19.9.12
Aviso à navegação
Adoraria continuar a comentar nos inúmeros blogues vizinhos no entanto desde que o blogger lamentávelmente optou por pedir que certifiquemos que não somos robôs, através da nova modalidade de introdução de palavras , não consigo fazê-lo vai-se lá saber porquê...
e pronto é isso...
e pronto é isso...
17.9.12
16.9.12
8.9.12
Público versus Privado
O Português é mesquinho e gosta de falar mal, gosta de
generalizar e por isso todos os funcionários públicos sem exceção são uma
cambada de privilegiados. O português, sobretudo o da entidade privada, na
maioria dos casos não sabe o que é trabalhar numa entidade pública onde
maioritariamente não tem as melhores condições de trabalho, não usufrui de um
sistema de ventilação numa sala de aula envidraçada de alto a baixo com 25
crianças, não tem pagamento de horas extraordinárias, partilha 1 casa de banho
com 50 colegas seus, leva trabalho para fazer em casa todos os dias, e não se
pode recusar a qualquer ordem de um superior seu com o receio de ter um
processo disciplinar, por sinal muito em voga na função pública. O português
não sabe que pessoas como EU estão há 6 anos a receber o mesmo salário,não progride na carreira e vê o
seu contrato acabar todos os anos a 31 de agosto sem saber se a 1 de setembro
terá trabalho. Não sabe também que é esta a situação profissional degradante em
que se encontram pessoas como eu que dou aulas há 15 anos.O português da
entidade privada não sabe que há exceção dos altos cargos da administração
pública,não há ajudas de custo mesmo que TODOS os anos letivos invista em
material pedagógico/didático que o estado não paga para ter nas escolas públicas, vê por
isso o seu salário muitas vezes mais reduzido mas com a sensação de que os
filhos dos portugueses da entidade privada ficarão melhor servidos. Desconhece também que todo o material de desgaste é contabilizadoe encomendado 1 vez por ano letivo, não chegando muitas vezes a cobrir por inteiro os 9 meses de trabalho, levando muitas vezes o profissional a comprar do seu bolso para colmatar a má gestão da sua entidade patronal. Continua a
não ter ajudas de custo mesmo quando é profissionalmente colocado/destacado a
300, 400 kms da sua casa ou até numa ilha, mas fica agora a saber que com isto
está a financiar com o seu dinheiro as transportadoras que por
sinal privadas e a garantir postos de trabalho. O português não sabe, mas a ADSE é paga todos os meses, e
hoje em dia já muitos funcionários públicos não o têm porque passou a cobrir
pouco comparativamente com alguns seguros de saúde para os quais prefere
descontar. O Português da entidade privada não sabe mas em TODAS as entidades
públicas não se recusa a entrada e acompanhamento de qualquer cidadão português/estrangeiro
que dessa entidade precise propocionando assim a maior escola de sempre ao
nível das estratégias e métodos de trabalho a utilizar para que o cidadão saia daí satisfeito. O
português da entidade privada não sabe mas talvez seja conveniente saber, uma
vez que TANTO fala mal da função pública, que qualquer seja a etnia,
religião, nacionalidade e etc, terá sempre num país que se diz democrático uma instituição
pública onde se dirigir mesmo que para garantir os seus interesses
ameace de morte, insulte, bata ou danifique o carro do funcionário público. Para acabar,
o português esquece SEMPRE porque lhe convêm que o funcionário público é aquele
que declara tudo e que por isso paga muitas vezes as boas vidas que o
funcionário da entidade privada faz. O português é egoísta porque gosta de ver
a função pública a pagar a crise com os seus subsídios e cortes salariais e SÓ quando toca a si é
que caí na realidade e desata a disparar em todas as direções.Em suma, o português é
tonto porque prefere falar mal e assumir a postura yes man a ir pra rua
reivindicar e fazer valer os seu direitos fazendo assim parecer que nada
aconteceu no ano histórico de 1974. Não sou nem sei mais que os demais, gostava sim que o português abrisse a pestana de uma
vez e visse com olhos de ver porque até mesmo para se falar mal tem que se ter
conhecimento de causa o que não acontece, o que mais ouço é o português a falar
de cor. Tenho pena, porque tenho, que tenha que pagar uma crise que não criei,
uma crise para a qual em nada contribuí pelo contrário, e não fico de todo contente com as novas medidas agora aplicadas aos funcionários do privado mas sejamos coerentes
ou pagamos todos ou não paga ninguém.
De facto tenho raiva e nojo da podre classe
política que temos ao não saber dar o exemplo mas mais pena tenho de um povo que prefere insultar-se a insurgir-se contra os que tudo podem.
6.9.12
4.9.12
31.8.12
pior é impossível
Tomasz Gudzowaty
O dia foi mais ou menos assim passado, sabemos que muito se especula com tudo sobretudo nos últimos tempos mas a angústia e as noites mal dormidas bem podiam ter sido amenizadas com o lançamento menos tardio das listas de colocação de professores. Este sem dúvida foi o pior ano, as listas foram lançadas muito tarde e às 17h não aguentei mais olhar para o computador e saí para a rua, para espairecer, para me esquecer do país de onde sou natural. Finalmente às 20h lá estavam elas no devido site, estou colocada e estou contente por isso mas neste momento sabe-me a pouco, não consigo ainda ver-me num futuro próximo com a estabilidade emocional e económica como outro qualquer cidadão de um país a saque. Não considero justo que se exija até às entranhas da disponibilidade mental e física de um docente como é feito, não é assim tão viável que se consiga projetar nos nossos alunos um modelo equilibrado de atitudes e comportamentos quando vivemos nesta ânsia de ganhar para comer ano após ano de mala e mapa nas mãos.
26.8.12
20.8.12
16.8.12
12.8.12
10.8.12
7.8.12
6.8.12
3.8.12
30.7.12
28.7.12
27.7.12
25.7.12
Mudam-se as cadeiras, mudam-se as vontades
Que admira que sintamos
agora à nossa volta paixão e rancor? Tivemo-los nas nossas mãos e não
fizemos por eles tudo quanto podíamos, mesmo com as possibilidades
económicas e pedagógicas de que nos cercara o meio; em nós temos de
reconhecer o principal defeito; por consequência, também em nós a
principal causa do ataque.
Agostinho da Silva, in 'Glossas'
Agostinho da Silva, in 'Glossas'
Tenho estado a tarde toda a tentar concorrer, mas que raio de ideia foi esta a de mudarem o programa informático em que era feito o concurso nos anos anteriores? Será normal que em pleno sec.XXI para se efetuar um concurso eletrónico a página caia 6 vezes sem razão nenhuma? E depois de se escrever durante 6 vezes, os 10 códigos de concenho, 2 códigos de quadro de zona pedagógica e mais 25 códigos de agrupamentos escolares, quem é que tem mais cabeça para estar a repetir a mesma tarefa quando a página está constantemente a referir que os códigos estão repetidos coisa que não acontece? Como é que é possivel que eu tenha colegas que só conseguiram submeter a candidatura às 05:30?
Amigo Crato, ontem quando soube passar na tv a imagem de bom patrão ( aos meus queridos contratados tomem lá um rebuçadinho ) comunicando que as candidaturas iriam prolongar-se até 31 de julho, não lhe tinha ficado nada mal assumir o erro do seu ministério, cambada....! Todos os anos por esta altura lembram-se de alterar critérios, enviar despachos escritos em cima do joelho que muitas vezes nem as direções de agrupamentos sabem como os por em prática, reduzir horários de disciplinas, cortar com outras, aumentar numero de alunos por turmas, mudar critérios de admissão nas escolas.... mas afinal o que somos todos nós ( alunos, encarregados de educação, professores/educadores e entidades? Não há já paciência por muito que se queira entender o que se pretende com todas estas remodelações, que custam dinheiro a todos os contribuintes, e que nunca mas nunca veio beneficiar em nada a Escola Pública, fala a minha experiência de 7 anos no serviço público...é desgastante muito mesmo, a minha experiência de 9 anos no setor privado foi muitíssimo mais gratificante e serena sem sombra de dúvida, e não o digo de ânimo leve porque depois de andar hà 7 anos a dar a volta ao país, por meio da minha prática pedagógica, gostaria de um pouco mais de reconhecimento e sobretudo de respeito, chega de falta de consideração pelo Ensino, já chega!
24.7.12
A reter
Era um grande contador de estórias, contudo reconheço que contribuiu para o outro lado da nossa história
19.7.12
17.7.12
16.7.12
Vampiros
Mas como não ficar indignada quando depois de todo um investimento pessoal e profissional que se fez durante 1 ou mais anos letivos num agrupamento onde lecionam 86 contratados se fica a saber que só haverá lugar para 20 no próximo ano letivo? Como perceber que uma escola que é pública, paga por todos nós, funcione há ano e meio sem estar acabada porque a entidade responsável, pela sua construção, desviou os fundos para tal? Mais , como é que a DREL sabendo que a escola não tem condições para os alunos que lá estão sem um recreio condigno, permite que se roube a sala de professores aos docentes, onde se realizam reuniões, recebem Enc. Ed., para abrir mais 1 sala de 1º ciclo? como é possível tudo isto sem haver sequer um refeitório em condições? Como é que é possível roubar-se ao pré escolar uma sala polivalente para a realização de sessões de movimento e de psicomotricidade para abrir mais outra sala de 1º ciclo? Como é possível abrir mais 2 salas sem criar para qualquer uma as condições de ventilação necessárias ao bem estar de quem lá está dentro? As condutas de ar lá estão, de há ano e meio para cá bem olhamos para elas, mas como perceber que um país que é económicamente insustentável aprove o projeto de uma escola pública cuja ventilação se apoie única e exclusivamente em aparelhos de ar condicionado? Alguém no Ministério saberá em que condições, alunos e professores, se encontram naquelas salas envidraçadas, quase de alto a baixo? Passará a alguém pela cabeça o inferno que é, ali, dar aulas mal o sol acorde de manhã? Eu gostava de saber se o sr diretor da Drel também tem que usar uma casa de banho destinada a deficientes no seu escritório e partilhá-la , nomeadamente a mesma sanita, com mais 30 funcionários fora todos os encarregados de educação que por lá aparecem e que tenham a infelicidade de irem aflitos.
Estou verdadeiramente cansada de tanta estupidez, da falta de respeito sobre todos os que tentam fazer da Escola Pública o sonho de um espaço, onde não só se realizam exames, mas que ajude o País a crescer.
7.7.12
24.6.12
14.6.12
13.6.12
11.6.12
5.6.12
2.6.12
25.5.12
19.5.12
10.5.12
8.5.12
6.5.12
Indie
Um Doc muito bem feito sobre a vida de duas irmãs gémeas holandesas que viveram da protituição, em Amesterdão, uma parte da sua vida. Um documentário cheio de humor, sem pudores na vida de duas mulheres que quiseram a sua independência e que por isso lutaram à sua maneira num tempo não tão esquecido como gostariam . Valeu muito a pena e é pelo acesso a este tipo de aprendizagens e experiências que Lisboa tanto me dá ...
4.5.12
26.4.12
25.4.12
Hoje
Acordai
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raiz
Acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras e o mar
o mundo e os corações
Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
José Gomes Ferreira/Rosa Feijão
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raiz
Acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras e o mar
o mundo e os corações
Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
José Gomes Ferreira/Rosa Feijão
via Andante Associação Artística
22.4.12
15.4.12
6.4.12
1.4.12
25.3.12
Frederic Lezmi
O medo é muitas vezes o muro que impede as pessoas de fazerem uma série de coisas. Claro que o medo também pode ser positivo, em certa medida ajuda a que se equilibrem alguns elementos e se tenham certas coisas em consideração, mas na maior parte dos casos é negativo, é algo que nos faz mal. (...) O pior medo é o medo de nós próprios e a pior opressão é a auto-opressão. Antes de se tentar lutar contra qualquer outra coisa, penso que é importante lutarmos contra ela e conquistarmos a liberdade de não termos medo de nós próprios.
José Luís Peixoto, in 'Diário de Notícias (2003)
O medo é muitas vezes o muro que impede as pessoas de fazerem uma série de coisas. Claro que o medo também pode ser positivo, em certa medida ajuda a que se equilibrem alguns elementos e se tenham certas coisas em consideração, mas na maior parte dos casos é negativo, é algo que nos faz mal. (...) O pior medo é o medo de nós próprios e a pior opressão é a auto-opressão. Antes de se tentar lutar contra qualquer outra coisa, penso que é importante lutarmos contra ela e conquistarmos a liberdade de não termos medo de nós próprios.
José Luís Peixoto, in 'Diário de Notícias (2003)
22.3.12
12.3.12
10.2.12
14.1.12
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