28.5.08
She is the Greatest
Chan Marshal, ou melhor Cat Power, esgotou o coliseu dos Recreios na passada segunda-feira.Foi um excelente concerto, feito de um reportório completo por integrar o seu último albúm "Jukebox" bem como o seu anterior albúm " The Greatest", e ainda alguns temas antigos de outros trabalhos.
Longe vai o tempo de uma cantora conhecida pela mistura de Whisky e anti-depressivos, mas com uma voz irrepreensível e que chega á alma de cada um. A cat Power actual, está mais feliz, jovial e sente-se, a julgar pelo seu comportamento no final do concerto, uma eterna agradecida pelo seu público.
Esteve acompanhada por um extraordinário grupo de músicos, com quem estabeleceu a simbiose musical perfeita e necessária a um bom espectáculo.
Soube interagir simpaticamente com o público, agradecendo sempre em Português,assim como se manifestou através dos seus movimentos a paixão pelo que gosta e quis dar a conhecer ao público que tão bem acarinhou.
O final, foi dos momentos mais bonitos e humildes a que qualquer fã pode assistir... só quem lá esteve pode falar, porque vimos um artista na sua qualidade mais humana, ou seja não fomos nós o público que agradeceu a sua vinda, mas sobretudo a artista que agradeceu de forma ultra carinhosa o público que ali estava á sua frente.
Durante mais de 10 minutos a artista não conseguiu sair do palco para se deixar de render a um público que a aplaudiu sem cessar, e connosco partilhou as pautas dos músicos e todas as flores que tinha recebido por parte da organização do concerto.
O que ali se viu foi uma Cat renovada com uma alma mais leve, houve por momentos no final do concerto, a sensação de que ali estava uma criança que agradecia o facto de a vida lhe ter dado a possibilidade de não só saber cantar como também a de agradecer humildemente a quem a soubesse receber...
Foi muito bom!
rv
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
6 comentários :
Não conheço muito bem o repertório dela, mas não é ela que têm uma versão da canção New York? Ou estou a fazer confusão?
Bjs e Big Smile
é sim, no seu último trabalho "jukebox" que aliás é um album de covers todo cantado ao seu género musical,
bjs
Ó RV, primeiro combinamos um jantar ca malta e depois quem sabe se alinhamos num fds aventura lá pra Setembro...
Sabes que por mim é na boa!
Quer dizer que ainda nos encontramos no SW?
ah, pois claro e agora q sei q és vizinha da menina Baby, anda acabamos todas nas compras no Feira Nova,ahahahah!
serás fácil de identificar no SW, basta ver alguém a saltar transloucadamente no meio daquele parque de relva sêca!
É claro q nos encontramos, e da janta trata-se qd aí estiver em Julho!
O resto logo se vê pq por norma não gosto de bratáquios, m pode ser q sejas uma excepção,lllo.
olha q estou a brincar,
obrigada pela simpatia e pelas visitas,
bjs
Gracias pela dica... já consegui na net algumas músicas desse album "Jukebox". :-)
Bjs
RV,
Também fui ao concerto e também me impressionou a inversão de papéis - ver a artista agradecer ao seu público é uma imagem bonita mas sobretudo consciente de que o trabalho do artista existe para além dele e no que os outros reconhecem e se reveêm na obra. Gostei muito do concerto!! Na sua humildade Cat Power fez-me lembrar a também reconhecida Beth Gibbons, que vejo sempre cumprimentar e falar com elementos do público no final das suas prestações ao vivo (assim tem sido sempre em Lisboa, pelo menos).
Beijos
Enviar um comentário