29.9.12

hoje é dia de fox life

não consegui vêr na terça feira por isso hoje não falha :)

19.9.12

Aviso à navegação

Adoraria continuar a comentar nos inúmeros blogues vizinhos no entanto desde que o blogger lamentávelmente optou por pedir que certifiquemos que não somos robôs, através da nova modalidade de introdução de palavras , não consigo fazê-lo vai-se lá saber porquê...
e pronto é isso...

8.9.12

Público versus Privado

O Português é mesquinho e gosta de falar mal, gosta de generalizar e por isso todos os funcionários públicos sem exceção são uma cambada de privilegiados. O português, sobretudo o da entidade privada, na maioria dos casos não sabe o que é trabalhar numa entidade pública onde maioritariamente não tem as melhores condições de trabalho, não usufrui de um sistema de ventilação numa sala de aula envidraçada de alto a baixo com 25 crianças, não tem pagamento de horas extraordinárias, partilha 1 casa de banho com 50 colegas seus, leva trabalho para fazer em casa todos os dias, e não se pode recusar a qualquer ordem de um superior seu com o receio de ter um processo disciplinar, por sinal muito em voga na função pública. O português não sabe que pessoas como EU estão há 6 anos a receber o mesmo salário,não progride na carreira e vê o seu contrato acabar todos os anos a 31 de agosto sem saber se a 1 de setembro terá trabalho. Não sabe também que é esta a situação profissional degradante em que se encontram pessoas como eu que dou aulas há 15 anos.O português da entidade privada não sabe que há exceção dos altos cargos da administração pública,não há ajudas de custo mesmo que TODOS os anos letivos invista em material pedagógico/didático que o estado não paga para ter nas escolas públicas, vê por isso o seu salário muitas vezes mais reduzido mas com a sensação de que os filhos dos portugueses da entidade privada ficarão melhor servidos. Desconhece também que todo o material de desgaste é contabilizadoe encomendado 1 vez por ano letivo, não chegando muitas vezes a cobrir por inteiro os 9 meses de trabalho, levando muitas vezes o profissional a comprar do seu bolso para colmatar a má gestão da sua entidade patronal. Continua a não ter ajudas de custo mesmo quando é profissionalmente colocado/destacado a 300, 400 kms da sua casa ou até numa ilha, mas fica agora a saber que com isto está a financiar com o seu dinheiro as transportadoras que por sinal privadas e a garantir postos de trabalho. O português não sabe, mas a ADSE é paga todos os meses, e hoje em dia já muitos funcionários públicos não o têm porque passou a cobrir pouco comparativamente com alguns seguros de saúde para os quais prefere descontar. O Português da entidade privada não sabe mas em TODAS as entidades públicas não se recusa a entrada e acompanhamento de qualquer cidadão português/estrangeiro que dessa entidade precise propocionando assim a maior escola de sempre ao nível das estratégias e métodos de trabalho a utilizar para que o cidadão saia daí satisfeito. O português da entidade privada não sabe mas talvez seja conveniente saber, uma vez que TANTO fala mal da função pública, que qualquer seja a etnia, religião, nacionalidade e etc, terá sempre num país que se diz democrático uma instituição pública onde se dirigir mesmo que para garantir os seus interesses ameace de morte, insulte, bata ou danifique o carro do funcionário público. Para acabar, o português esquece SEMPRE porque lhe convêm que o funcionário público é aquele que declara tudo e que por isso paga muitas vezes as boas vidas que o funcionário da entidade privada faz. O português é egoísta porque gosta de ver a função pública a pagar a crise com os seus subsídios e cortes salariais e SÓ quando toca a si é que caí na realidade e desata a disparar em todas as direções.Em suma, o português é tonto porque prefere falar mal e assumir a postura yes man a ir pra rua reivindicar e fazer valer os seu direitos fazendo assim parecer que nada aconteceu no ano histórico de 1974. Não sou nem sei mais que os demais, gostava sim que o português abrisse a pestana de uma vez e visse com olhos de ver porque até mesmo para se falar mal tem que se ter conhecimento de causa o que não acontece, o que mais ouço é o português a falar de cor. Tenho pena, porque tenho, que tenha que pagar uma crise que não criei, uma crise para a qual em nada contribuí pelo contrário, e não fico de todo contente com as novas medidas agora aplicadas aos funcionários do privado mas sejamos coerentes ou pagamos todos ou não paga ninguém.
De facto tenho raiva e nojo da podre classe política que temos ao não saber dar o exemplo mas mais pena tenho de um povo que prefere insultar-se  a insurgir-se contra os que tudo podem.