25.7.08

e pronto, see you!

21 horas de mar



Naviera Armas é a companhia das ilhas Canárias que está desde junho a realizar as viagens por via marítima entre o Funchal e Portimão.
O ferry tem capacidade para 210 pessoas em camarotes, 750 em poltronas e 500 carros.
A viagem para residentes custa 75 euros, demora 21 horas e só se realiza em época balnear. Ora para 21 horas de mar levo os sentidos apurados,o pensamento contemplativo e não só, o bikini, a música e o livro. O resto faz parte da aventura de embarcar um pouco no desconhecido, e disso ainda não posso falar; o que não quero perder é o pôr-do-sol, o nascer do mesmo e a chegada à costa algarvia que segundo uma amiga é muito bonito,

é já amanhã !

24.7.08

my very best

quando elas ainda não se tinham afastado de um conceito musical único e perfeito dentro da denominada Música do Mundo

Isn´t she lovely


Após 40 horas de parto, uma nova era nasceu

hoje é dia de praia


Monica Belluci

23.7.08

Angústia:2008/2009


Orlando Ribas

...oh Deus, eu queria tanto mas tanto uma colocação aqui!

hoje estou capaz de morder


Nuno Eurico

Fúria del baus
8 de agosto, Portimão

21.7.08

É oficial, wiiiiiiiiiiiiie!


férias,férias,la la rai la la la la ra ra ra lai lai la!!!!
nem acredito que vou deixar a p%$#"&%$%$& da ilha,que tortura!

19.7.08

The melancholy death of oyster boy and other stories- Tim Burton



Um dos livros que este ano lectivo ficou esquecido em Lisboa e com o qual me divirto muito. São 23 histórias escritas pelo realizador através das quais mergulhamos num mundo imaginário,terno e ao mesmo tempo trágico, muito próprio do Tim Burton. As ilustrações são daquelas que nunca esqueço pela simplicidade e beleza do traço e que em tudo se coaduna com o registo literário. As histórias são curtas com muito humor e lê-se em 2 horas.
O que se segue é uma pequena amostra:



A rapariga vodu

É feita de retalhos
tem pele de algodão
e muitos alfinetes coloridos
saídos do coração

Tem um magnífico par
de olhos em espiral
por si utilizados
para hipnotizar namorados

tem muitos zombies diferentes
de que nunca se cansa
até tem um zombie
oriundo de França

Mas sabe que não pode vencer
a sua terrível maldição
pois se alguém se aproxima dela
perfura-lhe o coração.

17.7.08

Efeitos da lua cheia



esta noite, em sonhos andei tão ocupada...


Sharleen Spiteri

16.7.08

Aos 33


olhares.com

... começo a ficar gravemente preocupada,com a quantidade de cabelos brancos que teimam em nascer; ora não obstante o facto de nascerem,lembram-se ao mesmo tempo de nascer em toda a zona capilar da cabeça, sendo que o cabelo é escuro isto começa a ficar preocupante,mas é que estou mesmo chateada com isso, que chatice!

nota: à parte disso, a foto é linda.

best of

15.7.08

Torturas


Filipa Laranjeira

« ...
nada mudou,
talvez só as maneiras, a dança, as cerimónias.
O gesto da mão protegendo a cabeça
permanece o mesmo todavia.
O corpo enrosca-se, arranha-se e arranca-se
cai das pernas cortadas, encolhe os joelhos,
arroxeia, incha,baba-se e sangra.

Nada mudou,
fora o curso do rio,
a linha das florestas, da costa, desertos e glaciares.
Entre paisagens assim se desfia a alma,
desaparece e volta, aproxima-se e parte,
estranha para si própria, inabarcável,
certa uma vez e logo incerta de existir,
enquanto o corpo está e não está,
e não tem lugar para onde ir.»

Wislawa Szymborska
( um prémio nobel da literatura que estou a gostar muito de conhecer)

13.7.08

into the wild

... quanta vida tem o tempo?



... quanto tempo tem a vida?...



... o possível para a luz habitar a alma, o necessário para que a alma se sinta em casa, o imprescindível para que a jornada faça sentido, o suficiente para perceber que partilhando é o que também dá sentido ao tempo na vida;

" I wonder... what if i was smiling and running into your arms?
would you see then, what i see now? "

mas ás vezes o tempo apressa-se e a dúvida fica no ar da vida!

11.7.08

Instante


Modigliani, recycling nude

« Deixai-me limpo
o ar dos quartos
e liso
o branco das paredes
deixai-me com as coisas
fundadas no silêncio »

Sophia de Mello Breyner

10.7.08

Oeiras alive



Este é o meu ar de felicidade desde as 16h de hoje sempre que recebo uma mensagem no telemóvel enviada por amigos/as, que decidiram este ano juntar-se a mais um acontecimento musical para o qual, e para não variar, não posso estar presente.
É claro que os/as amigas receberam umas respostas muuuuito agradáveis porque ás vezes é preciso relembrá-los que quando me apetece sofro de Síndrome de Tourette com a agravante de manifestar sintomas de cropolalia, há pois é...


beijos e divirtam-se
(já só faltam 15 dias,wwwwiiiiee)

destinos meus, Itália

Florença





Sardenha



9.7.08

a menina que faz tudo muito bem

sideways

um filme que adorei, e que quero voltar a vêr, é dotado de um humor negro fantástico e de muito boas interpretações por parte dos actores;
um filme sobre as fragilidades do ser humano e da vontade em as superar, um filme que faz bem a toda a gente.

7.7.08

favorite duets

Marc chagall (07.07.1887)


I and the Village


Fleurs sur fond rouge


Lovers in moonlight


La Mariee

6.7.08

Reading




nota: Se alguém encontrar o livro "Oceano Mar" em português do mesmo autor, peço que me diga onde o encontrar, procuro-o há anos;obrigada,
rv



« Somos como árvores
só quando o desejo é morto.
Só então nos lembramos
que dezembro traz em si a primavera.
Só então, belos e despidos,
ficamos longamente à sua espera.»

Eugénio de Andrade, in Mãos e Frutos
Foto: Olhares.com

2.7.08

sala com vista para as estrelas

de dentro para fora


Van Gogh, starry night

« Mesmo quando nos sentimos indolentes, a natureza não se cansa: o mar em movimento e, todas as noites, as estrelas "acendem-se" apesar dos nossos "tantos faz".
Nunca soube orientar-me pelas estrelas e, muito menos, navegar encaminhando por elas, atravessando o escuro e a noite. Mas navegando pelos recantos mais "escuros" do pensamento fui percebendo que... sem o escuro da noite a luz das estrelas empalidece.
Acredite que não é o escuro que nos demove, mas o modo como ele aviva a falta de pontos de luz, ao pé de nós. Faça, com as pessoas ao pé de si, o mesmo que as crianças quando, olhando para o céu, elegem as estrelas que se acendem só para elas.
E... não se esqueça: é o escuro que desvenda a luz das estrelas.»

Eduardo Sá, A vida não se aprende nos livros