20.7.10

Da desorganização


Foto: net

Por cá,são já tantos os anos na produção e organização de festivais, que não se entende porquê que quando o espaço e os acessos não são os melhores, o mais correcto será a escolha de outros espaços, ou o assumir a criação de um festival para menos quantidade de gente. Este ano e, 70€ depois , bem me bastou a falta de respeito e estupidez mental de me obrigarem a estar 1 hora numa fila para entrar num festival, fazendo-me perder 40 minutos do concerto dos Florence. Isto sem me esquecer dos que pagaram 90€ e estiveram 2 e mais horas à espera para entrar, nesse mesmo dia.
Ora isto é de uma profunda falta de respeito pelo dinheiro alheio, crise mas não tanto caramba! Por aqui, seguir o instinto foi o melhor, dado que à última da hora apareceu a oportunidade, ainda que pela segunda vez, de ver Prince mas não aguentaria poder ter de estar quase 3 horas para entrar no recinto e perder o que me levaria a fazer 6 horas de viagem para lá estar.
Será que esqueceram que a Optimus, em tempos idos, por lá andou com festivais e que a coisa também não dava para tanta gente?Recinto pequeno, acessos rudimentares, e pó a dar com um pau, a fazer lembrar as 2 primeiras edições do Sudoeste, estiveram por lá na origem do cancelamento de festivais.
Para os Políticos já estamos habituados, mas para Produtores deste tipo de eventos já não há pachorra!!!

2 comentários :

Paula Baltazar Martins disse...

Nós demorámos quase duas horas a entrar no Alive às seis da tarde!!
E agora no Super Bock demorámos horas a chegar ao recinto quando estávamos instaladas na Aldeia do Meco a 6 km do recinto!!
Estas coisas são inadmissiveis face ao valor que pagamos, é apenas uma questão de organização, como é possível não existirem alternativas ao carro particular??
Mas pior que as filas no Super Bock, só mesmo o campismo, tinhamos umas amigas lá acampadas(miúdas sem carro), chegaram na quinta-feira e depositaram-nas no recinto sem qualquer acesso a supermercados ou transportes, no local apenas estava aberto um stand de vendas de bebidas da Super Bock. "Sobreviveram" ao festival graças a umas nossas amigas que lá estavam acampadas e a nós. As casas de banho eram impraticáveis, os duches poucos, o espaço demasiado exímio para tanta tenda, não se podia entrar com fogões para cozinhar e o pó tornava o ar irrespirável...
Estes senhores não começaram agora a fazer festivais, é inadmissível como podem existir tantas falhas.

O que salva isto é a boa música!!

rv disse...

lembraste do mail q te enviei? qd disse não não tinha sitio p ficar nem transporte (a roçar, p quem não me conheçe, uma conversa à dodoca) tinha que ver exactamente com o facto de já estar à espera disto, pq sei e já vivenciei alguma coisa para avaliar e adivinhar o que me pode esperar!
Das 2 vezes que fui para o Sudoeste, fui sozinha com a minha tenda, acampei sempre os 3 dias e nunca tive razão de queixa, é preciso ver que fi-lo passados 9 anos do festival estar em cena!
Qd a Bjork esteve no Meco, com um festival da Optimus que só se realizou por 2 ou 3 anos, tive tanta, tanta pena de não a ir ver, mas deitar dinheiro ao lixo não, a mim custa-me e muito pq me sai do corpo!